Alexander Sahinian foi um importante historiador soviético que estudou a arquitetura arménia, e chefiou o Departamento do Instituto de Letras da Academia das Ciências da Arménia entre 1958 e 1982.

Seus trabalhos possibilitaram a recuperação de muitos monumentos armênios assim como a compreensão do desenvolvimento do cristianismo na região asiática, sobretudo as soluções arquitetônicas que as igrejas e mosteiros armênios apresentavam aos diversos partidos que o clima e relevo armênio exigiam.

Nascido na aldeia Vardablur no norte da Arménia, graduou-se no departamento de arquitetura do Instituto Politécnico de Yerevan em 1937. Ele foi contratado por um instituto de design, onde autou até a deflagração da Segunda Guerra Mundial.

Entre 1942 e 1944, ele serviu no exército soviético, contra a ofensiva nazista. Quase no fim da guerra ele voltou para Armênia ferido em combate. Após seu retorno, Sahinian foi admitido no programa de pós-graduação da Academia das Ciências da Armênia e começaram as escavações arqueológicas na Basílica de Aparan (Kasakh).

Desde 1946, ele trabalhou no Instituto de Arte da Academia de Ciências. Sahinian defendeu sua dissertação sobre a arquitetura da Basílica Aparan em 1952. Sahinian integrou a equipe de especialistas do arquiteto Toros Toramanian, que dirigiu as escavações na catedral de Etchmiadzin em 1955-56 e 1959, durante o qual fragmentos de um edifício de igreja do século IV, raríssimo remanescente original das estruturas cristãs antigas foram desenterrados.

Entre 1968 e 1974, ele foi responsavel pelo restauro do único edifício da Arménia erguido com colunas greco-romana, o Templo Garni, que havia entrado em colapso no século 17.

Alexander Sahinian morreu em 1982.